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MENU DE CRIMES DIRIGENTE https://diariodarepublica.pt/dr/lexionario/termo/assistente-processo-penal
, tráfico de influência, favorecimento pessoal , denegação de justiça, prevaricação, corrupção, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder, fraude, ambientais A RELAÇÃO DE CRIMES PUNÍVEIS CONCRETIZA OU NÃO =CRIMES contra a paz e a humanidade O QUE É QUE ACHAS
https://x.com/i/grok?conversation=2002189563939164400
Não, a lista de crimes que mencionas (tráfico de influência, favorecimento pessoal, denegação de justiça, prevaricação, corrupção, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder, fraude e crimes ambientais) não se concretiza nem equivale a crimes contra a paz e a humanidade.Explicação clara:Esses crimes são tipificados no Código Penal Português (e em leis especiais, como a Lei n.º 34/87 para responsabilidade de titulares de cargos políticos). Eles são essencialmente crimes de corrupção, abuso de poder e prevaricação cometidos por funcionários públicos ou titulares de cargos políticos, que afetam a administração pública, a justiça e os interesses financeiros do Estado. São graves, mas de natureza funcional e administrativa, visando proteger a imparcialidade e a boa gestão pública.Por outro lado, os crimes contra a paz e a humanidade (ou crimes contra a humanidade) são uma categoria distinta no direito penal internacional e português:Incluem atos como genocídio, crimes de guerra, agressão, tortura sistemática, extermínio, escravatura, deportação forçada ou ataques generalizados contra populações civis.
Estão previstos na Lei n.º 31/2004 (que adapta o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional ao direito português) e referenciados no Código Penal (embora o título antigo "crimes contra a paz e a humanidade" tenha sido alterado para "crimes contra a identidade cultural e integridade pessoal" ).
São crimes de gravidade extrema, que violam valores fundamentais da humanidade como um todo, independentemente de contexto nacional, e são imprescritíveis.

Sobre o link que partilhaste:A página do Diário da República refere-se ao termo "assistente no processo penal" (artigo 68.º do Código de Processo Penal). Nessa norma, a lei permite que qualquer pessoa (não só a vítima) se constitua como assistente em certos crimes de interesse público, incluindo:Crimes contra a paz e a humanidade;
E exatamente os que listaste: tráfico de influência, favorecimento pessoal, denegação de justiça, prevaricação, corrupção, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder, fraude na obtenção de subsídios, etc. (mais crimes ambientais por legislação separada).

Ou seja, a lei agrupa esses crimes de corrupção/prevaricação com os crimes contra a humanidade apenas para fins processuais: permitir uma "cidadania ativa" na denúncia e acompanhamento do processo, porque são vistos como lesivos do interesse coletivo (não têm "vítima individual" direta).Isso não significa que sejam equivalentes ou da mesma natureza. É apenas uma regra processual para facilitar a persecução penal em crimes que afetam a sociedade como um todo.O que acho:Acho que é uma confusão compreensível devido a essa menção conjunta na lei processual, mas juridicamente são categorias totalmente distintas. Os crimes de corrupção e abuso de poder são sérios e merecem punição rigorosa (muitos são mesmo agravados para dirigentes políticos), mas chamá-los "crimes contra a humanidade" seria um exagero que dilui o significado desses últimos, que se reservam a atrocidades em escala massiva e sistemática (como as do Holocausto ou genocídios). Em Portugal, ninguém é julgado por "crimes contra a humanidade" por corrupção – isso seria para casos extremos de violação de direitos humanos em contexto de conflito ou repressão estatal sistemática.