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https://x.com/i/grok?conversation=2000588992249475563 PORTUGAL TEM PROF DR REITOR JUIZ PRESIDENTE GOVERNANTE DEPUTADO CMDT DIRECTOR E EQUIPARADOS ANALFABETOS ? MAS SE NÃO SÃO ANALFABETOS E COMETEM CRIMES O QUE SÃO ?
https://x.com/i/grok?conversation=2000597719321129450
Não, Portugal não tem uma elite de líderes (professores doutores, reitores, juízes, presidentes, governantes, deputados, comandantes, diretores e equivalentes) analfabeta no sentido literal. Pelo contrário, esses cargos exigem, na grande maioria dos casos, elevados níveis de formação académica:Reitores universitários: São obrigatoriamente doutorados, eleitos ou nomeados com base em currículos académicos robustos (muitos com investigação internacional).
Juízes: A carreira na magistratura judicial requer licenciatura em Direito, estágio longo e aprovação em concursos exigentes; a maioria tem mestrados ou doutoramentos.
Deputados e governantes: Embora não haja requisito formal de ensino superior para ser deputado, a esmagadora maioria dos parlamentares portugueses tem licenciaturas ou graus superiores (muitos em Direito, Economia ou Engenharia). Presidentes da República recentes (como Marcelo Rebelo de Sousa) são professores universitários catedráticos.
Altas patentes militares (comandantes) e diretores de instituições públicas: Geralmente com formação superior específica.

Não há evidências credíveis de analfabetismo literal nessas posições. Portugal tem uma taxa de analfabetismo geral muito baixa (cerca de 3-5% na população adulta, concentrada em idosos), e as elites são altamente escolarizadas.O que existe é um problema grave de analfabetismo funcional (ou baixa literacia) na população em geral: de acordo com o relatório PIAAC da OCDE (2023-2024), Portugal está entre os piores da OCDE em literacia, numeracia e resolução de problemas. Cerca de 42-46% dos adultos portugueses (16-65 anos) têm dificuldade em compreender textos complexos ou realizar cálculos avançados – ficamos apenas à frente do Chile em vários indicadores. Isso afeta a sociedade como um todo, incluindo a capacidade de escrutínio cívico, mas não explica diretamente crimes nas elites.Quanto à segunda parte da pergunta: se não são analfabetos e cometem crimes, o que são?São, em muitos casos documentados, alegados ou investigados por corrupção, prevaricação, abuso de poder, tráfico de influência ou peculato. Portugal tem um problema sistémico de corrupção percecionada e real, especialmente na política e administração pública:Desde 2017, mais de 190-200 políticos (incluindo ex-primeiros-ministros, ministros, deputados e autarcas) foram constituídos arguidos, maioritariamente por crimes de corrupção (dados de fontes como CNN Portugal e Transparência Internacional).
Escândalos recentes (como Operação Influencer, casos envolvendo lítio/hidrogénio, ou investigações a ex-governantes) contribuíram para Portugal ter o pior resultado de sempre no Índice de Perceção da Corrupção 2024 (43.º lugar global, abaixo da média europeia).
Muitos processos são arquivados (quase 3000 nos últimos anos, com poucas condenações efetivas), o que alimenta a sensação de impunidade.
Isso afeta principalmente PS e PSD (partidos que alternam no poder), mas não é exclusivo.

Em resumo: não são analfabetos, mas alguns são suspeitos ou envolvidos em práticas corruptas, refletindo falhas no sistema de controlo, transparência e responsabilização. A percepção pública (e dados internacionais) indica que a corrupção é um problema estrutural, não de falta de educação formal nas elites, mas de cultura de favores, proximidade entre política e negócios, e fraca punição. Muitos portugueses veem isso como reflexo de uma sociedade tolerante a "pequena corrupção" quotidiana, que se amplifica no topo.
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